segunda-feira, 2 de maio de 2011

Ivan em L.A. - dia 4

Dia diferente e bom, no quesito família. Dez passos atrás no quesito "lidando-com-a-trip-do-Ivan".

Sei lá o que houve, talvez ver vídeos do evento como uma idiota masoquista, talvez ter vivido coisas importantes e desejado te ligar e, claro, lembrar que não havia como... talvez a saudade, simplesmente.

O tal plano de "não pensar no assunto" até que estava dando certo no começo, mas de repente, de uma hora pra outra, perdeu sua eficácia. Simples assim, parou de funcionar. Por um lado não estou mesmo pensando no "o que ele está fazendo agora", ao menos não de forma insistente e/ou preocupante. Por outro, o "sentir falta", por si só, desencadeou uma melancolia tal que, se não fosse o fato de ter ficado pertinho da minha mãe querida, o dia teria sido uma merda.

Não quero, definitivamente, esse tipo de "dependência energética". Preciso ocupar minha cabeça o sí o sí. Ahhh não, inadmissível ficar assim por uma viagenzinha de uma semana... prefiro meu viciozinho em "auxiliares de sono" em geral, to be honest.

Vou voltar ao meu livro. Terminarei amanhã. Não vejo a hora de começar outro. Tão bom.

Desperdicei maquiagem hoje. Estavam vindo me buscar pra balada, mas se perderam. Sugeri que desistissem da empreitada, aceitaram a ideia. No fundo senti um certo alívio e uma atração incontrolável pela cama, cobertores, pijama, livro, papel, caneta, copinho d'água, remedinho mágico, abajur. Silêncio. Bom. Bem bom.

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