sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Voltando pra Casa

Tomada de ansiedade, felicidade, paranóias delirantes mil. Emoções. Ora tão leve, ora me leva. Me liberta, me prende, me chama, me aperta. To indo, braços abertos, coração pulsando. Tanto amor perdido, tanta coisa pra achar, pra dar. Dividir. Estar. Ser. Será?
Quero mais, quero tudo, quero ser, sou.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Julia by Julian

... "Eres la persona más linda que conoci en España

tu siempre estas llena de amor

um poco enrolada

as veces

pero siempre tem a inocencia de uma criança"...


( A parte do enrolada ele acertou em cheio!)



domingo, 12 de setembro de 2010

Embaralhando as cartas

Às vezes sinto-me a pessoa mais abençoada do mundo: tenho uma vida perfeita. Tenho a sorte de ser feliz.

Os pensamentos me invadem a cabeça e tudo o que eu queria era saber organizá-los, colocá-los em gavetas (as quais eu pudesse abrir e fechar quando bem entendesse), selecionar os melhores, descartar os desnecessários, filtrá-los, repensá-los. Ainda não sei fazer isso. Se ao menos me desse ao trabalho de escrevê-los!

Mas não. Passa tudo como um filme, ou ainda mais rápido. Muitas vezes não consigo retê-los aqui dentro, se perdem - dentro e fora de mim.

Como pode a realidade (ou o que a gente pensa ser realidade) ser tão volúvel? Como pode parecer tão complexa e cheia de sentido e, num outro momento, tão vazia de significado e de valores? Como saber explorar todas as possibilidades? Como usar ao menos um pouquinho mais da nossa capacidade cerebral? Eu mesma tenho total consciência de que não uso a minha, de que sou a principal cúmplice da sua morte lenta (causada por atrofia gerada por falta de uso).

Como colocar em prática tudo o que sabemos que é correto, ou que nos faria bem? Como manter o nível de serotonina daqueles momentos em que nos sentimos capazes de tudo, de abraçar - e mudar - o mundo?

Não sei as respostas... mas imagino que fazer as perguntas já é, ao menos, colocar os pés neste (longo) caminho.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Sin ganas de poner título

Me canso dos meus próprios pensamentos, acho que é por isso que não escrevo mais.
Tenho um pouco de vergonha de ser tão confusa, de ser tão dramática, de estar sempre em dúvida, de sonhar tanto e fazer tão pouco.
Andei wondering se de repente começar a escrever todos os dias, como um diário da época de adolescência, seria uma forma de "reativar" a inspiração. De repente pode ser uma. Mas ao mesmo ya lo sé que não vou ter cojones de contar tudo que me passa por aqui... Hay cosas que se pueden decir... otras que no tanto....

Mas tudo bem, vai. Mesmo que seja aburrido, vou fazer isso sim, vamos lá, vamos hablar do puto calor que hace aqui, do verano tão louco de Barcelona, da minha eterna decepção com os homens e da recorrência do tema "amor livre" que anda na boca de tanta gente por aqui. Vamos hablar dos amigos especiais que eu tenho, pessoas especiais que aparecem sempre no meu caminho, vamos hablar do cinema ao ar livre que rola durante o verão no Castelo do Montjuic aqui, um evento simplesmente encantador, com pessoas lindas fazendo pic-nic numa grama linda ao lado de um castelo lindo, num pôr-do-sol lindo... Vamos hablar pela milésima vez do meu sonho de sair pelo mundo e ir buscar a minha espiritualidade perdida na Índia?

Ai, pronto, já cansei. Tá fazendo 40 graus na sombra aqui e eu preciso ir dormir.

Quem sabe amanhã me animo pra começar "meu querido diário" properly.

Besomellama.


domingo, 30 de maio de 2010

Notícias do Lado de Cá

O sumiço continua, mas nunca foi por tão bons motivos. Já não fico quase nada na frente do computador, a internet me dá uma certa preguiça, o tempo é curto demais pra isso.

Estou muito ocupada vivendo, e sendo feliz como talvez eu nunca tenha sido.

Escrevo agora pra mandar notícias curtas e boas.

Viver em Barcelona me faz feliz. Sair na rua me faz feliz, sentir calor, tomar sol, olhar o mar todos os dias, andar de bike com o vento na cara, ver gente, ver cores.

Nunca senti uma plenitude assim, tão fácil. E não, não há motivos especiais, específicos... só um bem-estar profundo e sincero...