domingo, 12 de setembro de 2010

Embaralhando as cartas

Às vezes sinto-me a pessoa mais abençoada do mundo: tenho uma vida perfeita. Tenho a sorte de ser feliz.

Os pensamentos me invadem a cabeça e tudo o que eu queria era saber organizá-los, colocá-los em gavetas (as quais eu pudesse abrir e fechar quando bem entendesse), selecionar os melhores, descartar os desnecessários, filtrá-los, repensá-los. Ainda não sei fazer isso. Se ao menos me desse ao trabalho de escrevê-los!

Mas não. Passa tudo como um filme, ou ainda mais rápido. Muitas vezes não consigo retê-los aqui dentro, se perdem - dentro e fora de mim.

Como pode a realidade (ou o que a gente pensa ser realidade) ser tão volúvel? Como pode parecer tão complexa e cheia de sentido e, num outro momento, tão vazia de significado e de valores? Como saber explorar todas as possibilidades? Como usar ao menos um pouquinho mais da nossa capacidade cerebral? Eu mesma tenho total consciência de que não uso a minha, de que sou a principal cúmplice da sua morte lenta (causada por atrofia gerada por falta de uso).

Como colocar em prática tudo o que sabemos que é correto, ou que nos faria bem? Como manter o nível de serotonina daqueles momentos em que nos sentimos capazes de tudo, de abraçar - e mudar - o mundo?

Não sei as respostas... mas imagino que fazer as perguntas já é, ao menos, colocar os pés neste (longo) caminho.

Um comentário:

Marina Arantes Trombin disse...

sua sumidaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!! nunca respondeu meu email :/ vai la', fuca (com ce cedilha) na sua caixa de email que vc vai acha-lo... no mais me calo, espero noticias suas pra te dar as minhas... hihihi... saudades, sua lindaaaa!! beijos da marininha (que nao ta' mais em dublin... surpriiise... heheeh)