segunda-feira, 2 de maio de 2011

Ivan em L.A. - dia 4

Dia diferente e bom, no quesito família. Dez passos atrás no quesito "lidando-com-a-trip-do-Ivan".

Sei lá o que houve, talvez ver vídeos do evento como uma idiota masoquista, talvez ter vivido coisas importantes e desejado te ligar e, claro, lembrar que não havia como... talvez a saudade, simplesmente.

O tal plano de "não pensar no assunto" até que estava dando certo no começo, mas de repente, de uma hora pra outra, perdeu sua eficácia. Simples assim, parou de funcionar. Por um lado não estou mesmo pensando no "o que ele está fazendo agora", ao menos não de forma insistente e/ou preocupante. Por outro, o "sentir falta", por si só, desencadeou uma melancolia tal que, se não fosse o fato de ter ficado pertinho da minha mãe querida, o dia teria sido uma merda.

Não quero, definitivamente, esse tipo de "dependência energética". Preciso ocupar minha cabeça o sí o sí. Ahhh não, inadmissível ficar assim por uma viagenzinha de uma semana... prefiro meu viciozinho em "auxiliares de sono" em geral, to be honest.

Vou voltar ao meu livro. Terminarei amanhã. Não vejo a hora de começar outro. Tão bom.

Desperdicei maquiagem hoje. Estavam vindo me buscar pra balada, mas se perderam. Sugeri que desistissem da empreitada, aceitaram a ideia. No fundo senti um certo alívio e uma atração incontrolável pela cama, cobertores, pijama, livro, papel, caneta, copinho d'água, remedinho mágico, abajur. Silêncio. Bom. Bem bom.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Ivan em L.A. - dia 3

18:05, Sampa, que no momento não é mais a Terra da Garoa, mas sim a Terra da Água sem Fim. Chove loucamente. Tá escuro e esse barulho de chuva forte me dá vontade de ir pra cama. Tô com uma sensação estranha de tristezinha no fundo do peito, e curiosamente o sintoma apareceu depois de ler tua mensagem. Mas não se assuste, não foi nada que você tenha dito que causou a melancolia. Acho que foi a ficha caindo mesmo, o "entender" e "visualizar" você tão longe.

Acabei de chegar do casting, foi tudo bem, as meninas que faziam a seleção eram queridas, tivemos uma conversa informal em inglês ao invés de uma entrevista propriamente dita e, acredite, 98% do tema foi VOCÊ. É que a primeira pergunta que fizeram foi "o que te fez ficar no Brasil?", logo que souberam que eu tinha vindo de férias e acabei mudando de planos. Respondi super espontaneamente um "well... I fell in love". Aí as meninas soltaram um suspiro, as duas ao mesmo tempo, de "ooooohhhhh, that's sooooo cute!", e a conversa seguiu por aí, eu com brilho nos olhos, morrendo de saudade e de amor, poderia passar horas ali falando de nós... No final a energia que rolou foi legal, mas com relação ao job mesmo não sei se vai rolar, eram várias meninas e não sei exatamente o perfil que eles buscam. A real é que no fundo, no fundo, não to muito preocupada. Não sei, tá rolando uma apatia esquisita da minha parte com relação a trabalho, preciso tentar entender o verdadeiro significado que existe por trás desse meu comportamento. Ainda que seja quase inconsciente, I'm pretty sure that it means something important about myself and the moment I'm experiencing right now.


Bueno, veremos se rola alguma inspiração pra escrever mais tarde. Agora vou voltar ao meu livro, que está interessantíssimo. Estou na casa do daddy e a princípio passo o final de semana aqui, curtindo a family e o acompanhando no bafafá todo da produção do comercial da Ford que, aliás, esqueci de te contar, mas dessa vez o Panessa fez GOL! Tá super emplgado, se sentindo o Brad Pitt. É ótimo vê-lo assim.


Já eu, jururuzei. Mas logo passa. Você bem conhece os ups and downs do lado de cá.


Outro beijo pro Tocha, e um gigante pra você.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Ivan em L.A. - dia 2, parte 2

23:49. Eu deveria estar na cama, que amanhã o dia começa cedo. Amanhã tem Sampa, tem chuva, tem salto alto, tem rodoviária, tem vestido apertado, tem pai, família, cachorro, gato e galinha.

Acho que o sonho apocalíptico tinha algo de premonitório; não exatamente do ponto de vista da tragédia, mas da agitação que estava por vir nesse dia que já começou pela metade... o frio apertou, e essa luz meio branca e meio cinza quase invernal (aún que no sea invierno todavia) tava até que bem gostosa, mas de repente começou uma chuva torrencial e, com ela, um certo caos aqui em casa.

Ficamos sem água no meio do dia, não descobríamos o motivo, tivemos que chamar os caras do SAAE, que não resolveram e indicaram outros caras que, por sua vez, ficaram aqui até altas horas e cobraram 100 pilas pra consertar algo que até agora não entendemos direito o que era... o resultado é que estamos aqui congelando com esse friozinho e não pudemos tomar um banho gostoso ainda, proque a água que tá saindo das torneiras está marrom alaranjada de ferrugem... Disseram que em algumas horas melhora, mas eu queria uma ducha quentinha antes de ir pra cama, não amanhã... C'est la vie!

Nesse meio tempo a Lau apareceu aqui e me quebrou o maior galho do mundo me levando na costureira, outra boa alma que me quebrou o maior galho do mundo [2] topando arrumar "pra ontem" o vestido que eu insisti em querer usar pro casting de amanhã. Voltamos pra casa e fizemos hora para o reiki tomando chá com leite, comendo pãozinho de minuto da mamãe e jogando conversa fora, conversas light de amigas de infância em tardes de outono e desemprego.

O reiki foi maravilhoso, parece que eu abri algum tipo de canal energético que, graças a Deus, não voltou a fechar, e cada vez que eu volto ali tem sido uma experiência marcante, especial. Passei em frente à tua casa e mandei beijinhos (na intenção de que eles chegassem à tua mãe, à Liila e às meninas, e senti muita saudade de você).

00:55. Não tá sendo fácil escrever dessa vez, to meio travada de frio e de sono, mas não consigo me agilizar pra ir pra cama, to desejando demais um banho quente e parece que não vai rolar, porque a água ainda tá marrom e eu não vou encarar. A mamãe tá assistindo a um filme francês lá na sala e, OBVIOUSLY, to me sentindo culpada por estar aqui na frente do computador e não ali do ladinho dela.

Tô com preguiça de ir pra Sampa amanhã, tive que arrumar uma mala enorme porque decidi passar o final de semana inteiro (embora ainda não esteja 100% convencida disso) e a previsão do tempo na Internet aponta uma máxima de quase 30ºC e mínima de 12ºC, o que me obriga a levar o dobro de roupas (ABOMINO ARRUMAR MALAS, ESSA É UMA INFORMAÇÃO ESSENCIAL SOBRE MIM, acho importante que você saiba :p). Aliás, acabo de me dar conta que esqueci de te contar a novidade do dia - que, by the way, foi em dose dupla: no meio do caos da falta de água plus chuva forte plus pressa de ir na costureira plus telefone que não parava de tocar plus ansiedade por notícias tuas e coisas do tipo, acabaram me chamando, com uma diferença de 30 segundos entre um telefonema e um e-mail, para duas entrevistas de trabalho em Sampa na segunda-feira. Uma é naquela agência de comunicação que a minha amiga trabalha, para cobrir uma licença-maternidade e da qual eu já tinha comentado contigo, e a outra é pra uma vaga de produção cultural numa agência que, ao menos at first sight, parece bem cool. Confesso que não me animei muuuuito porque 1) as you know, já me empolguei demais outras vezes com meras possibilidades e os respectivos tombos foram meio doloridinhos, así que ahora ya no tengo expectativas tan grandes acerca de temas de trabajo; 2) fiquei tão animada com o curso de audiovisual aqui que, de certa forma, me dá uma certa brochada pensar que eu teria que desistir assim... Isso sem falar, claro, no arrepio que me atravessa a alma só de pensar em ter que passar a semana inteira longe de ti, morando na Selva de Pedra. Mas tenho que parar de bloquear meus caminhos e confiar nas oportunidades que a vida coloca diante de mim... Entregar nas mãos de Deus e ver o que acontece... nós estamos juntos mesmo e isso, UFA!, não vai mudar.

01:10. O filme francês da mamãe já acabou e eu continuo aqui, começando a sentir um incômodo(zinho) pela falta de notícias de vocês... não por chatice, mas por preocupação mesmo... sei que deve estar super corrido e a comunicação difícil, mas tive a doce ilusão de que pelo menos um SMS de "we got here, alive and safe" iria rolar... mas JU-RÔ que entendo, é só eu voltar pro meu exercício de mudar o foco do pensamento que a nóia passa.
I really hope you are all doing great... I already miss you so fucking badly... hunf! Enjoy L.A., baby. Love you.


Ivan em L.A. - dia 2

27 de abril. Segundo dia com meu amor longinho de mim. Não vou dizer "sem você" porque não estamos um sem o outro, pelo contrário.

Acabei de ver no site da American Airlines que vocês chegaram direitinho. Às 09:59, Terminal T4, portão 45, e estão pegando a bagagem na esteira 3. Tô te seguindo, não com os olhos, mas com o coração atento.

Vou sair agora, o friozinho continua, o dia tá cinza, mas gostoso, acabei de almoçar feijãozinho novo e quentinho com farofa e tomar um cafezinho bem forte. Agora vou encarar uma ida ao centro pra cuidar de burocracias dessa vida. Quanto mais coisa pra fazer, melhor, o tempo passa mais rápido.

Amanhã vou a São Paulo, mas hoje ainda tenho horas pela frente. O dia começou estranhíssimo, comigo sonhando sonhos apocalípticos muito, muito doidos. Foi assustador, mas curioso...

Estávamos em casa eu, minha irmã e mais algumas pessoas, amigas, entre elas a Luisa, dormindo aqui no quartinho que um dia foi do Matheus. Não havia presença masculina no sonho, engraçado, deve ser o fato de estar sem você... De repente começou a subir uma água pelo chão, como se fosse uma enchente que nós sabiámos que não ia parar de subir e subir, e também sabíamos que era sinal de que sim, o mundo estava meio que acabando, ou algo muito estranho e trágico estava acontecendo.

Minha única reação foi empilhar dois banquinhos ali fora pra tentar alcançar o telhado e, ali, começar uma tentativa de "bunker", mas no ponto mais alto que fosse possível. Corri pela casa, senti um desespero muto grande, a água ia subindo, eu abri os armários e peguei tudo o que havia de comida e coisas que nos poderiam ser úteis lá em cima, caso ficássemos ilhados ali... me lembro de sacos de pão de fôrma, me lembro de protetor solar (tinha uma sensação de que o sol seria mais forte que o normal depois daquela água toda, e teríamos problemas com as queimaduras), joguei também um tubo de pasta de dentes (quem precisaria de pasta de dentes numa situação dessas?), gritava pras meninas pegarem seus documentos e muitas outras coisas que agora já estão se esfumaçando na minha memória, mas me lembro de entrar correndo na casa, vasculhar tudo e ir atirando as coisas lá pra cima do telhado... Entrei no quarto pra chamar a Luisa, mas ela estava na cama, meio sonolenta e com um ar de resignação, julgando inútil todo o meu esforço e me pedindo, apenas com o olhar triste, que a deixasse ali, morrer em paz...

Saí lá fora outra vez, olhei para o céu escuro e agora com enormes flocos de neve, e vi aeronaves que eram uma mistura de helicópteros gigantes com zepelins, e eram claramente de empresas grandes e riquíssimas, me lembro de ter me dado conta instantaneamente de que boa parte do mundo já sabia da tragédia e que estes, que tinham condições de ao menos preparar uma tentativa de "auto-salvamento", já o haviam feito... e lá estavam eles, os donos do mundo, fugindo da enchente final com seus zepelins gigantes naquele céu escuro azulado com tristes e grossos flocos de neve do apocalipse... Eu ainda levantei os braços acenando por ajuda, em vão.

Meu último pensamento foi "preciso também de cobertores", corri pra dentro da casa e despertei, te procurando ao meu lado, na cama, pra contar o sonho bizarro. Eram 13horas. Dormi 10 horas seguidas e acordei inchada.

Agitada a primeira noite da incrível saga Julia-sem-Ivan, hein!


Ivan em L.A. - dia 1

26 de abril. 23:36. Primeiro dia sem você.
Nossa, como sou dramática. Eu mereço mesmo o posto oficial de DRAMA QUEEN. Sempre fui uma, antes mesmo de nascer. O obstetra gritar um "cala a boca!" pra minha mãe durante o parto já era forte indício do que vinha pela frente.

Mas juro, ju-rô que pensando assim, olhando a situação do comecinho, 8 dias "sounds like" uma eternidade mesmo. Ai, ai.

A boa notícia é que eu comecei, antes mesmo de hoje - o dia "fatídico" - um exercício mental que até que tá dando bem certo... O de "não pensar" nisso, I mean, na tua trip, ou ao menos no aspecto das paranóias delirantes da coisa, saca? Porque olhando por outro ângulo, to super pensando SIM... mandando os melhores desejos, vibrando fortemente pra que tudo saia MUITO BEM, ainda que não dê pra ser light o tempo todo... Porque embora eu valorize e busque o equilíbrio, o caminho do meio, há situações em que PAZ, TRANQUILIDADE, não é exatamente o que dá pra se ter... "a ver lo que pasa" nessa viagem que tem tudo pra ser riquíssima, ao menos como "fonte" de relatos cômicos (ou tragicômicos) ao final de tudo. Mas não pensemos assim. Será engraçado, possivelmente "really hard" às vezes, mas tenho certeza de que, acima de tudo, it will be INTERESTING. Não nos esqueçamos de brindar às eternas possibilidades que a vida nos permite. Ojalá possamos, eu e você, compartilhar muitas delas também no aspecto físico, porque em todos os outros já estamos juntos. Dividindo tudo. Ou seria multiplicando?

01:49 da manhã. Parei de escrever isso aqui há horas, sempre com a auto-cobrança de fazer uma companhia decente pra minha mãe, mas no final fazendo tudo meio "pela metade". Ela lá na sala, eu aqui na frente do computador. Ela na cozinha, eu no quarto. Uma grita daqui, a outra grita de lá. Ela dorme na frente da TV, eu curto minha insônia facefuckingbookística. Mas a gente chega lá. O amor é maior que o ruído na comunicação.

Hace un frío increíble por aqui, de repente o vento gelou e deu uma cara de inverno à minha cidade querida cujo friozinho sempre me deu uma sensação altamente nostálgica... lembranças de tempos já bem distantes, de quando a minha casa era praticamente a única da rua e nós nos lançávamos, minha mãe e meus irmãos, todos encapotadinhos com roupas de lã, em verdadeiras expedições pelos terrenos e matos das redondezas em busca de lenha e gravetos pra nossa lareira. Gorrinho com pompom na ponta, luvas de dedinhos coloridos, botinha galocha vermelha. Chimarrão pra mamãe, mate-doce pras crianças. Pipoca. Creme de ervilha com pipoca. Sim, a pipoca em cima do prato de sopa. Sim, ficava murcha, mas a gente amava. Aquele creme verde com as pipoquinhas brancas e salgadinhas por cima.

Mas voltando ao ano de 2011, porém sem me afastar muito do tema da mudança repentina no clima, acabei ficando exatamente duas horas ao relento hoje, esperando um ônibus que nunca chegou. Nunca não, vai, olha a drama queen querendo entrar em ação outra vez... o ônibus chegou, sim, mas às 10:30 da noite, em vez de 9:00 que eu estava esperando. Mudaram os horários e eu tinha uma tabela desatualizada na mochila, que eu peguei aqui de casa e na qual eu confiava plenamente. É muita informação que a gente têm que reter no cérebro nesses tempos modernos, não? Senhas mil, tecnologias novas de todos os lados e para tudo, horário do busão do Jardim dos Pinheiros que muda quando a Viação Atibaia São Paulo bem entende e não se importa em informar os usuários... A vida é dura, a vida é dura. Mas eu e meu nariz congelado resistimos bravamente naquele ponto de ônibus semi-deserto (o semi deve-se aos bêbados da padaria Luanda que me convenceram rapidinho a ficar esperando o busão sozinha e de pé lá fora ao invés de sentadinha dentro do estabelecimento) graças ao meu enorme-super-bafônico livro de 3 toneladas do qual eu não conseguia passar do segundo capítulo mas que de repente pegou um ritmo incríííííível e me fez ler quase 200 páginas num só dia. Não vejo a hora de terminar este e começar outro, e depois outro, e depois outro; acho que tô na "mania" da minha bipolaridade, me sentindo cheia de energia e capaz de abraçar o mundo, além de, cláááááro, assimilar todo e qualquer conhecimento disponível no planeta Terra. Pobre dos meus neurônios, tenho pena deles. Um dia é assim, no outro é "sou o mais indecente e ignorante dos seres" (pra não falar a mais gorda). Pobre dos meus neurônios e do BRAVE MAN que decidiu caminhar ao meu lado nessa jornada alucinante que é a vida. Você merece o maior de todos os OSCAR, meu amor! Segurar a onda dessa desvairadinha aqui não é pra qualquer um, not at all!

02:21. Me distraio com as outras abas do Mozilla Firefox enquanto te escrevo. Mas pelo menos volto pra essa aqui de tempos em tempos. Pior seria se te trocasse definitivamente pelas gossips do Globo.com or something like that. Não, hoje até que não tô no auge da minha futilidade. Teu e-mail só está concorrendo com as abinhas do Facebook (of course), do LikedIn (não consegui passar da página do cadastro das informações pessoais, mas já é um começo) e do blog do meu pai (que eu passei pro Rodrigo, mas que não tive paciência de verdade pra ler).

A insônia persiste, você ainda está sobrevoando algum ponto do continente, mas eu não quero pensar nesses detalhes. O exercício mental que eu comentei lá no começo consiste em, principalmente, evitar elocubrações do tipo "o que será que ele está fazendo exatamente agora?". Meu estômago começa a doer instantaneamente quando me pego nessas pirações, e olha que você ainda nem desembarcou do avião. Inspira... expira.... Tá só começando, dona Julia, güenta firme que ainda tem muito chão pela frente.

... Mas sabe que no fundo eu acho que vou me sair bem dessa batalha contra meu próprio "lado negro da força"? Vamos acompanhando os capítulos da nossa saga até o dia 4 de maio - eu aqui, pirando com a tua ausência, você aí, com zilhões de coisas rolando ao mesmo tempo - e ver se minha intuição estava certa. Tô apostando no clichê de que "no final, o bem sempre vence". :)

Amo você, coração. Estou contigo. Que a tua viagem seja um bafo! Amém.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Mesquinha! Demais! Eca!